No coração pulsante de São Paulo,
Onde o cinza se encontra com o verde,
Largo do Arouche, refúgio tão raro,
Um suspiro da natureza que emerge.
Árvores sussurram histórias antigas,
Folhas dançam ao sopro da brisa,
Flores desabrocham em cores vivas,
Num balé que a alma eterniza.
Feira de flores em festa constante,
Perfumes e cores em harmonia,
O Arouche é um quadro vibrante,
Pinceladas de pura poesia.
Entre o vaivém da vida apressada,
Ali se encontra serenidade,
O Largo é uma pausa encantada,
No livro aberto da cidade.
E quando a noite vem a descansar,
Luzes acendem o palco da praça,
O Arouche começa a sonhar,
E na memória do tempo, se enlaça.